Ações que continuam...

COLETIVO LONJA tem mantido parceria com o Projeto Centro de Experimentações em Movimento no espaço ARTELARIA desde junho de 2012.  Procurando disseminar a prática e o fazer circense por variados lugares na cidade de Fortaleza, Tatiana Valente tem mantido aulas de DANÇA AÉREA, semanais, no espaço a um custo popular .

O intuito do curso é despertar nos participantes, para além, da paixão pela técnicas; Vontade de criar com e nos aparelhos.  De circo, de dança, de aéreo, de dança-circo-no- ar.

Depoimentos

Relato enviado em 07 de dezembro de 2010.

" O circo me encanta e me puxa para perto, fazer aulas de circo é um presente enorme que encontrei. Nas aulas dançamos, teatralizamos e colocamos técnicas circenses isso para mim gera um campo de múltiplas possibilidades de expressar com o corpo as relação com o mundo e as pessoas.

O projeto da Lonja vem como uma forma de nos fortalecemos como grupo que precisa de projetos comuns e materiais que possibilitem nossa aprendizagem e desenvolvimento dentro da linguagem circense.

O grupo não é mais o mesmo depois da nossa primeira Lonja, onde nos fortalecemos e percebemos a partir de novos olhares nossas capacidades. Muitos dos seus objetivos foram alcançados como o de montar apresentações, que são feitas por nos alunos com o auxílio dos professores, e apresentar com as portas abertas ao mundo os números, pedindo uma ajuda em dinheiro para adquirir materiais de segurança.  Continuamos sem os porem estamos mais perto, pois estamos nos lançando como grupo nessa busca."

Gabriela Jardim, participo das aulas do COLETIVO LONJA desde outubro de 2009 até novembro de 2011, aluna de psicologia. Atualmente, aluna da Escola Nacional de Circo do Rio de Janeiro.

Relato enviado em 07 de dezembro de 2010

" Ver pessoas circensesdançandosubindo descendo,arriscando levemente a suavidade na altura,nem percebemos a dor da alegria de ser artista.Lonja é descoberta de que o circo está vivo,em piruetas acrobáticas num mundo em que brincar parace mais impossível.
Aplausos aos experimentos, aos impulsos que envolvem esses artistas amigos,felizes por dançar o circo, contá-lo da forma mais bela que o envolve: a simplicidade."

  João Paulo Lima, dançarino, coreografo,Escritor na cidade de Fortaleza.

Relato enviado em 08 de janeiro de 2011.

 

"Muito se discute os caminhos do circo em contra posição com o que esta pre estabelecido do que entendemos por circo.  Popularmente, é inevitável não pensarmos em animais exóticos, truques fantásticos, grupos intinerantes...O circo povoa o imaginario, traz o ludico perante os olhos, e surpreende o corpo em situações de risco, coragem e ousadia. Pensar em circo é sinonimo de reverenciar o fantastico e não só isso é sinonimo e causa politica faze lo caminhar a par das mudanças e transformações historicas. Para mim o coletivo lonja é um coletivo que não é só d circo, que não é só de dança, que não é só dança, que não é só de teatro. É um coletivo que potencializa a linguagem circense na cidade de Fortaleza, burburinho de criatividade em tapezios, liras e tecidos...

Aos meus olhos abrem se as portas par interseção entre contemporâneo e tradicional, meio que homogeniza linguagens distintas instigando a construção de numeros e mostras que vão de encontro ao riso fácil e bestial.

COLETIVO LONJA traz a cena cearense possibilidades palpaveis e pedido exatosnde darmos mais valor as artes circenses de modo geral e principalmente espaço de existencia para o COLETIVO LONJA e suas ações culturais. "

Maurileni Moreira

Pelo mundo

O FESTIVAL INTERNACIONAL DE CIRCO

A Cidade do Rio de Janeiro vem resgatando o seu reconhecimento com o principal pólo de entretenimento e cultura com grande potencial de expansão a ser explorado. Um prova disso é quantidade de grandes eventos e festivais, das mais diversas linguagens, que acontecem na cidade.

Em uma cidade de tantos festivais e eventos bem sucedidos, onde cultura, arte, entretenimento e inovação se consolidam como eixos de desenvolvimento econômico e social, não poderia deixar de ter o seu festiva de circo.

Senhoras e senhores, RESPEITÁVEL PÚBLICO, é com prazer que anunciamos a realização na cidade criativa e maravilhosa do Rio de Janeiro, o 1^o FESTIVAL INTERNACIONAL DE CIRCO nos territórios pacificados do Rio de Janeiro – o maior do gênero no Brasil -, com uma extensa programação de espetáculos nacionais e internacionais, mostras, oficinas e workshops, intervenções e outras atividades realizadas nas comunidades e territórios pacificados da cidade.

contato: contato@festivaldecirco.com.br

“Espero que a sociedade suba nas comunidades. É o momento de diminuir aquele conceito de ‘Cidade Partida’. Precisamos invadir socialmente, como cidadania. É isso que vai mudar a cultura das pessoas, não é presença de polícia.” (José Mariano Beltrame, secretário de estado de segurança pública do Rio de Janeiro).

O 1o FESTIVAL INTERNACIONAL DE CIRCO acontecerá num circuito que integra todos os território pacificados da Cidade do Rio de Janeiro. Comunidades que, através do programa de Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), estão reencontrando os meios de reintegração à cidade. E como a cultura tem papel fundamental neste processo, o CIRCO – “a mãe das artes” -, vai criar diferentes picadeiros nos territórios pacificados do Rio de Janeiro, onde serão celebradas a paz e a alegria, como pontos de junção simbólica da cidade.

Todo o processo do festival foi pensado a partir de uma motivação inclusiva no intuído de ser construído de forma participativa com atores públicos, privados e sociais que atuam nos territórios pacificados. O objetivo é gerar a maior quantidade de benefícios para as comunidades, entre eles, a capacitação e contratação de 100 jovens em atividades ligadas à cadeia produtiva do festival e a busca de fornecedores de produtos e serviços locais, tornado o e um vetor de geração renda e ocupação produtiva nos territórios.

http://www.festivaldecirco.com.br/

DESEQUILÍBRIO.

Coletivo Lonja

12/Maio/2012 | 21h

Couvert Artístico: R$5

Lonja Especial  | Desequilíbrio: Sexualidades e Solitudes

O Teatro das Marias apresenta Lonja Especial  | Desequilíbrio: Sexualidades e Solitudes, o espetáculo do coletivo Lonja faz parte da programação do projeto Terreiradas Culturais - Eixo difusão – que acontece todos os sábados e é uma realização da Fundação Nacional de Artes, Funarte/Ministério da Cultura. Projeto contemplado pela Funarte no edital Prêmio Procultura de estímulo ao Circo, Dança e Teatro 2010.

O diálogo entre dança contemporânea e circo são o diferencial deste trabalho. A partir desse mote o grupo tece encontros. Cada intérprete levanta nas pesquisas desenvolvidas questões como: Qual motivo ligaríamos as duas? O que tem a ver sexualidade com solidão? Ou solidão com sexualidade? A ordem de disposição mudaria o que será pensado? Dará outros nortes de interpretação? Questões que instigam novas possibilidades de criação com base na união das linguagens da dança e do circo.

Sobre o Coletivo Lonja

O Coletivo Lonja coordenado por dois artistas: Tatiana Valente e Henrique Castro, formados pelo CTD- Curso de Técnico em Dança e integrantes do Grupo Fuzuê e pela integração de mais 17 jovens aprendizes em circo nas aulas que acontecem semanalmente no espaço Café Teatro das Marias. Existem duas ações em prática do Coletivo, são eles Projeto Lonja, Pesquisa em Números Circenses: Desequilíbrios: sexualidades e solitudes; pesquisas individuais sobre ser sozinho e o circo de Henrique Castro e sexualidade feminina e circo de Tatiana Valente.

Ficha Técnica

Elenco: Tatiana Valente, Henrique Castro, Felipe Araujo, Francisco Mendes, Jaderson Nobre
Vídeo: Natália Rocha
Fotografia: Elano Chaves
Luz: Marcos Alexandre

AS AULAS CONTINUAM...

" Quando coloco potência de vida, claro que é para marcar uma posição das inúmeras opiniões sobre a decadência ou morte do circo no Brasil. Não há como negar a diminuição significativa da quantidade de circos itinerantes de lona, por diversas razões, entre as quais a falta de terrenos nas cidades, a falta de investimento público por parte dos gestores municipais e estaduais em receber os circos, mas, há que considerar, também, que os próprios circenses das lonas, desde pelo menos a década de 1950, deixaram de realizar investimentos na produção do circo - este como espetáculo.

Quando escrevo sobre investimento não me refiro apenas ao econômico, que é importante, mas só ele não garante e nunca garantiu a qualidade de nenhum artista. Refiro-me ao investimento no próprio processo de formação/aprendizagem do artista circense. A partir das décadas de 1950/60 as famílias não mais transmitiram seus saberes para as gerações seguintes. Estas deixaram de aprender nas escolas de circo que eram as próprias lonas, para serem matriculadas em "escolas formais" nas cidades em que se fixaram.

Diversas foram as causas, entretanto não cabe nesse texto um aprofundamento dessa questão. O importante é entender que a não transmissão dos saberes e práticas foi uma das razões que provocou novas formas de organização do trabalho. Entretanto, não se pode ver processos de mudanças e transformações como decadência ou morte do circo.

No final da década de 1970 e início de 1980, surgem as escolas de circo fora da lona, os projetos sociais que usam a linguagem circense como ferramenta pedagógica, os artistas autônomos e autodidatas, os festivais, os encontros de circos, a presença da linguagem circense para dentro dos muros acadêmicos. Então, ao mesmo tempo que uma forma de produção, o circo itinerante de lona diminuiu, nunca as atividades circenses foram tão disseminadas em toda a capilaridade da sociedade brasileira."
                                                                     Hermínia Silva