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LONJA
domingo, 11 de dezembro de 2011
JUL
06
Coletivo Lonja apresenta o espetáculo “A Lonja”, no Teatro das Marias
Postado em (Palco CULT) por admin em 06-07-2011
Nesta quarta (06/07), o Coletivo Lonja encena o espetáculo “A Lonja”, às 19h, no Café Teatro das Marias, localizado na Praia de Iracema.
O grupo, coordenado por Tatiana Valente e Henrique Castro, é voltado para o ensino e pesquisa prática das artes circenses, envolvendo as experimentações no tecido, trapézio e acrobacia solo.
As apresentações interligam a arte circense às linguagens como teatro e dança contemporânea. O Teatro das Marias fica instalado na rua Senador Almino, 233 – Praia de Iracema. Tel: (85) 3219.4939. Entrada franca.
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Por onde o COLETIVO LONJA tem andado.
Projeto realiza matinês gratuitas em circos de Fortaleza
Da Redação às 15:08 de 24/11/2011 - Atualizada às 15:08O projeto Circo de Todas as Artes realiza matinês gratuitas em nove circos de Fortaleza, neste domingo (27), a partir das 17h. Além de apresentações circenses, haverá espetáculos de dança e teatro.
O dia de atividades marca o encerramento do projeto em 2011, que promoveu ações de cidadania ao contribuir com a formação de jovens carentes em técnicas circenses.
A principal atração do próximo domingo (27) será o espetáculo “Patologias” do grupo argentino Pato Mojado. A apresentação acontece no Circo London, no Conjunto Esperança.
Confira a programação completa das matinês do projeto Circo de Todas as Artes:
Circo London
Grupo: Pato Mojado – Argentina
Espetáculo: Patologias (teatro, circo e música)
Endereço: Rua 105, esquina com Av. Contorno Sul, Conjunto Esperança (Próximo ao posto de saúde Graciliano Muniz).
Grupo: Pato Mojado – Argentina
Espetáculo: Patologias (teatro, circo e música)
Endereço: Rua 105, esquina com Av. Contorno Sul, Conjunto Esperança (Próximo ao posto de saúde Graciliano Muniz).
Circo do Motoka
Artista: Sílvia Moura
Espetáculo: A Cadeirinha (dança)
Endereço: Av. L – 1ª etapa do Conjunto Ceará (Próximo ao Terminal de Integração do Conjunto Ceará)
Artista: Sílvia Moura
Espetáculo: A Cadeirinha (dança)
Endereço: Av. L – 1ª etapa do Conjunto Ceará (Próximo ao Terminal de Integração do Conjunto Ceará)
Circo Mirtes
Grupo: Cia de Teatro Epidemia de Bonecos (teatro de bonecos)
Espetáculo: A Saga de Jesus Cristo
Endereço: Av. Major Assis – Bairro Vila Velha (Próximo à creche)
Grupo: Cia de Teatro Epidemia de Bonecos (teatro de bonecos)
Espetáculo: A Saga de Jesus Cristo
Endereço: Av. Major Assis – Bairro Vila Velha (Próximo à creche)
Circo Must
Grupo: Cia. Teatral Acontece
Espetáculo: A Gata Borralheira (teatro)
Endereço: Rua Guarapari – Bairro Siqueira (Próximo à Av. Osório De Paiva)
Grupo: Cia. Teatral Acontece
Espetáculo: A Gata Borralheira (teatro)
Endereço: Rua Guarapari – Bairro Siqueira (Próximo à Av. Osório De Paiva)
Circo Marlin
Grupo: La Calle
Espetáculo: Números Circenses (dança, teatro, música e circo)
Endereço: Rua Barão de Aquiraz – Bairro Paupina (Próximo à Messejana)
Grupo: La Calle
Espetáculo: Números Circenses (dança, teatro, música e circo)
Endereço: Rua Barão de Aquiraz – Bairro Paupina (Próximo à Messejana)
Circo Planet
Grupo: Coletivo Lonja
Espetáculo: Números Circenses
Endereço: Rua Coletora A – Parque Santana (Em frente à Churrascaria Tique Show)
Grupo: Coletivo Lonja
Espetáculo: Números Circenses
Endereço: Rua Coletora A – Parque Santana (Em frente à Churrascaria Tique Show)
Circo VIP
Grupos: Circo Teatro Pimenta e Circo das Américas
Espetáculo: Números Circenses
Endereço: Av. Contorno Leste – Bairro São Cristóvão. (Após a construção do Cuca, dobrar a esquerda após a Delegacia do 30° Batalhão)
Grupos: Circo Teatro Pimenta e Circo das Américas
Espetáculo: Números Circenses
Endereço: Av. Contorno Leste – Bairro São Cristóvão. (Após a construção do Cuca, dobrar a esquerda após a Delegacia do 30° Batalhão)
Circo Tropical
Grupo: Cia. das Américas
Espetáculo: Números Circenses
Endereço: Av. Dedé Brasil, número 5050 – Passaré. (Vizinho ao posto Guararapes)
Grupo: Cia. das Américas
Espetáculo: Números Circenses
Endereço: Av. Dedé Brasil, número 5050 – Passaré. (Vizinho ao posto Guararapes)
Circo Teatro Pimenta
Grupo: Palhaço Pimenta
Espetáculo: Números Circenses
Endereço: Avenida Luiz Vieira, n° 442 – Parque São José
Grupo: Palhaço Pimenta
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Endereço: Avenida Luiz Vieira, n° 442 – Parque São José
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Movimento circense protesta contra Edital das Artes do Governo do Estado do Ceará
Redação Jangadeiro Online, com informações da Secretaria de Cultura
O projeto Circo de Todas as Artes realiza matinês gratuitas em nove circos de Fortaleza, neste domingo (27), a partir das 17h. Além de apresentações circenses, haverá espetáculos de dança e teatro
UM POUCO DE CIRCO NO CEARÁ
Sobre circo no Ceará...
O cearense Carlos Mariano tinha 14 anos quando se descobriu palhaço em Iguatu. Antes disso, era empacotador de mercantil e participava de grupo de teatro até o momento em que viu o Circo São Jorge pela primeira vez. “Não tinha mais pai nem mãe. Morava com meu irmão. Fiquei encantado com o mundo do circo. Quando finalmente me entendi por gente, decidi ser palhaço”. Pouco tempo depois, ele migrou para Fortaleza, onde ouvia falar sobre encontros com artistas circenses na Praça José de Alencar. “De mochila nas costas, peguei uma carona e cheguei na capital”.
No final dos anos 80, a inserção de Carlos no circo como palhaço Motoka envolveu uma série de complicações. Com pouco dinheiro no bolso, trabalhou durante seis meses no Di Orange, um circo de variedades que funcionava no bairro Santo Amaro. O casamento o afastou do mundo circense. “Passei a trabalhar como servente de pedreiro, vendedor de pastel, fazendo bicos para sustentar minhas filhas. Só que dentro de mim batia aquela vontade de voltar a ser palhaço”, confessa.
Foi a época em que Carlos conheceu o Mágico Sabu, morador da Vila Velha, que o convidou para apresentar o palhaço Motoka em festas de aniversário e de escolas. No início dos anos 90, a experiência circense de Carlos o ajudou a construir o projeto do Circo Escola, no Bom Jardim. Em 1992, ele formou uma dupla com Tiririca, que tinha acabado de chegar do Piauí. Era o início do sucesso do palhaço Motoka, que ganhou o prêmio Carequinha em 1993 nas mãos do próprio.
A oportunidade instigou Carlos a criar seu próprio circo, em 2002, com uma tenda armada na Maraponga. Hoje, o Circo do Motoka envolve cerca de 20 pessoas, entre palhaços, trapezistas, malabaristas, dançarinos, incluindo quatro integrantes da família de Carlos: sua cunhada, esposa, filha e cunhado. No picadeiro, hoje com 40 anos, Carlos agora se apresenta de cara limpa, como mestre de cerimônia do circo. O sustento vem da bilheteria, com ingressos que variam entre R$ 1,00 e R$ 3,00, e das banquinhas de venda de sorvete, pastel e algodão doce. “Toda noite nosso circo se apresenta e tem público. Se duvidar, conseguimos mais público que qualquer outra peça de teatro normal na cidade”.
O Circo do Motoka costuma circular pelos bairros da periferia de Fortaleza. Se a frequência do público for boa, o circo pode ficar por mais tempo em um só lugar. Já é a quarta vez que ele faz temporada no bairro da Itaoca, onde mantém sua tenda armada há um mês. Na última noite de terça-feira, O POVO assistiu a uma apresentação. Dos 300 lugares disponíveis, apenas 40 estavam ocupados – a maioria por pais e filhos pequenos. Nem sempre é assim. “No fim de semana, o circo fica lotado”, pontua Carlos.
Dificuldades
No início do espetáculo, o palhaço Cremosinho invade o picadeiro, ao som de uma música de forró que repete “desce, desce piriguete!” Lá pelas tantas, chega o palhaço Tampinha, que é morto por Cremosinho, mas ressuscitado com a canção Mosca na Sopa, de Raul Seixas. Cremosinho é Márcio Brito, 24, artista circense há 10 anos, que já passou por circos maiores, como o Beto Carreiro, o Miami 2000 e o Europeu. “Sou palhaço não por querer ser, mas porque descobri que tinha esse dom”, afirma Brito. Na correria para se maquiar, ele demonstrava cansaço e certa tristeza. “Fazer os outros sorrir é fácil. Sorrir é que é difícil”.
No dia-a-dia do Circo do Motoka, os artistas normalmente lidam com dificuldades. “Quando chegamos no bairro, somos vistos como intrusos. Até construir relação com a comunidade, é muito chão. Precisamos criar esta intimidade em pouco tempo e há circos que criam antipatia com o bairro”, comenta Carlos. O maior problema para o circense é a burocracia. “É uma dificuldade montar uma lona no terreno. Sem falar que precisa de alvará de funcionamento, do laudo dos bombeiros. Passamos por muitas fiscalizações”. A falta de segurança também incomoda. “Na periferia, é mais fácil ficar a mercê do vandalismo. Também está sendo cada vez mais difícil encontrar terrenos. A cidade está sendo cada vez mais ocupada por prédios, pela especulação imobiliária”. (Camila Vieira)
Fonte:http://www.opovo.com.br/app/opovo/vidaearte/2011/11/12/noticiavidaeartejornal,2333184/picadeiro-a-margem.shtml
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